terça-feira, 22 de novembro de 2011

O embarque

Passadas as fases de arrumação de mala e despedidas veio a hora do embarque. Meu medo de viajar sozinha teve que ser encarado e foi menos pior do que pensava. Claro que deixar para trás o meu lugar e as pessoas que gostaria de levar comigo não foi a coisa mais fácil do mundo, mas acreditem, me saí bem! rs

Quando chegamos ao aeroporto, a grande surpresa. Parecia que todo mundo no Galeão ia para a JMJ. Foi engraçado! Filas enormes no Check-in, de pessoas com camisetas do Brasil, muito verde e amarelo e muitos rostos que denunciavam nunca ter estado em um aeroporto antes. Isso sem falar na quantidade de clesmas. Tinha padre, diácono e seminarista para tudo quanto era lado. Uma confusão santa!

Todos indo para o mesmo lugar e quase nenhum rosto conhecido. Quase! Porque enquanto caminhava por lá acabei esbarrando com o Diácono Gouveia, que já trabalhou na minha paróquia e estava lá com um grupo do São Bento.

Naquele momento eu estava rodeada de pessoas que ainda iam entrar na minha vida, partilhar momentos inesquecíveis comigo e ficar para sempre na minha história. Eu só não sabia quem eram ainda.

Na fila do embarque me comportei direitinho e evitei qualquer crise de choro. Teve uma hora que até deu vontade. Porque choro é que nem sono, quando tem gente chorando em volta bate uma vontade de acompanhar. hehehe Mas como "vontade é coisa que dá e passa", me contive e segui em frente, firme e forte.

Dentro do Setor de Embarque não havia muito o que fazer, mas eu já começava a interagir com algumas pessoas do meu grupo. Já comecei a me aproximar de alguns, conversar, comentar sobre uma ou outra coisa.

Durante o vôo fiquei sozinha. Tinha escolhido uma janela que era afastada da região onde se localizou o grupo e a menina ao meu lado não falava português. O momento mais engraçado foi quando o pessoal aplaudiu a decolagem. Até minha vizinha riu. rs

O que fazer em cerca de 10h trancada dentro de um avião ao lado de uma desconhecida que não fala a mesma língua que você? Tentei dormir, mas quem disse que a ansiedade, a curiosidade e o excesso de novidades deixou? Foi difícil, mas só de fechar os olhos já deu para descansar um pouco.


Esta foi a partida de terras tupiniquins. No próximo post eu conto sobre o desmbarque no Velho Mundo!

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